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Se vs ministros no so dedicados orao, sois dignos de lstima. Se vs vos tornais negligentes na devoo sagrada, no s vs, mas o vosso povo tambm digno de compaixo; e o dia vir em que ficareis envergonhados e confusos.

Todas as nossas bibliotecas e estudos so apenas vcuo comparados ao nosso recinto secreto. Os nossos perodos de jejum e de orao no Taberncubo tm sido realmente dias sublimes; nunca o porto dos cus estivera to largamente aberto; nunca os nossos coraes estiveram to perto da glria celestial.

A orao que forma um ministrio cheio de orao, no uma pequena orao nele colocada como se pe perfume para dar-lhe um aroma agradvel, mas a orao deve estar no corpo e constituir-se sangue e ossos. A orao no um pequenino dever deixado no canto, nem uma funo retalhada que se exera nos fragmentos de tempo arrebatados ao trabalho e a outras ocupaes da vida; mas significa que o melhor do nosso tempo, o corao do nosso tempo e da nossa energia devem ser dados.

No significa hora de recolhimento absorvida em estudos ou engolfada com atividades dos deveres ministeriais; significa, porm, que o recolhimento espiritual deve estar em primeiro lugar, o estudo e a atividade em segundo e ambos refrigerados e tornados eficientes pela orao em secreto.

A orao que afeta a vida do ministro deve dar tom a esta mesma vida. A orao que d cor e tendncia ao carter no um passatempo curto e agradvel. Deve penetrar to fortemente no corao e na vida como o forte clamor e lgrimas de Cristo; e deve levar a alma a uma agonia de desejo como a orao de Paulo; deve ser um fogo alastrador e um poder como a orao eficaz e fervorosa de Tiago; deve ser de tal qualidade que, quando colocada no incensrio de ouro e queimada diante de Deus, produza poderosas angstias e revolues espirituais.

A orao no um pequeno hbito incutido em ns desde o regao de nossa me, nem uns poucos segundos de ao de graas dada antes de uma refeio de uma hora, mas o trabalho mais srio dos nossos mais srios anos. Exige mais tempo e apetite do que as nossas refeies mais demoradas ou festas mais ricas. O carter da nossa orao determinar o carter da nossa pregao.

Uma orao ligeira far uma pregao superficial. A orao torna forte a pregaao, d-lhe uno e torna-se penetrante. Em todo o ministrio de bons resultados a orao tem sido sempre uma tarefa sria. O pregador deve ser preeminentemente um homem de orao. S na escola da orao, o corao pode aprender a pregar.

Nenhuma erudio pode suprir a falta de orao. Nem o zelo nem a diligncia nem o estudo nem os dons supriro sua falta. Falar aos homens a respeito de Deus uma grande coisa; mas falar a Deus a favor dos homens ainda maior. Quem no aprendeu a falar com Deus em favor dos homens, no pode falar bem e com real sucesso aos homens de Deus. Mais do que isto, as palavras sem orao, tanto no plpito como fora dele, so palavras que amortecem.

Nunca, nunca a negligencieis. Sir Thomas Buxton A orao a primeira, a segunda, a terceira coisa necessria ao ministro.

Orai, pois, meus caros irmos; orai, orai, orai. Edward Payson. A orao, na vida, nos estudos e no plpito do pregador, deve ser uma fora conspcua, impregnadora, que afete todas as suas atividades.

No deve ocupar o segundo plano nem ser um mero revestimento. A ele dado estar com o Senhor a noite inteira em orao. O pregador, para exercitar-se na orao que requer negao prpria, levado a olhar para o seu Mestre que, tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto, e ali orava Mc.

O gabinete do pregador deve ser um recinto secreto, um Betel, um altar, uma viso e uma escada de Jac, para que todos os pensamentos possam subir at o cu antes de dirigirem-se aos homens; para que todas as partes do sermo possam ser arejadas pelo ar dos cus e capacitadas, porque Deus est no gabinete.

Assim como o motor no se pe em movimento at que haja ignio, a pregao, com todo o seu maquinrio, perfeio e elegncia, permanece numa inrcia morta quanto aos resultados espirituais, at que a orao a inflame e produza a corrente eltrica.

A disposio, a clareza e a fora do sermo sero farrapos, a menos que haja impulso poderoso da orao nele, atravs dele e atrs dele.

O pregador precisa, pela orao, colocar Deus no sermo. O pregador precisa, pela orao, mover a Deus em direo ao povo, antes de poder mover o povo para Deus por meio de suas palavras. O pregador deve ter tido a audincia e pronto acesso a Deus antes de poder ter acesso ao povo. Para o pregador, o caminho aberto em direo a Deus a garantia de um caminho aberto para o povo.

Tal orao no se relaciona com a orao que pleiteamos. Damos nfase sobre a orao verdadeira que implica e inflama todo elemento nobre da pessoa do pregador orao que nasce da unio vital com Cristo, e da plenitude do Esprito Santo, que emana de profundas e transbordantes fontes da compaixo terna e solicitude imperecvel pelo bem eterno do homem e um zelo consumidor pela glria de Deus.

O pregador precisa de uma inteira convico da dificuldade e da delicadeza da sua obra e da necessidade imperativa do auxlio mais poderoso de Deus. A orao alicerada sobre estas convices solenes e profundas a nica orao verdadeira. A pregao amparada por uma tal orao a nica que semeia as sementes da vida eterna nos coraes humanos e forma homens para os cus. Podemos desculpar-nos da pobreza espiritual da nossa pregao com muitas razes, mas a verdadeira causa ser encontrada na falta de orao que anela pela presena de Deus no poder do Esprito Santo.

H muitos pregadores que podem transmitir sermes peritos sobre qualquer assunto; mas os efeitos so efmeros e no entram como um fator no mundo espiritual onde a batalha terrvel entre Deus e Satans, entre os cus e o inferno, est sendo travada, porque eles no foram feitos poderosamente militantes e espiritualmente vitoriosos pela orao. Os pregadores que alcanam poderosos resultados para Deus so os homens que prevaleceram nos seus pleitos com Deus, antes de aventurarem-se a pleitear com os homens.

Os pregadores que so os mais poderosos nos recintos secretos de orao para com Deus, so os mais poderosos nos seus plpitos, para com os homens. Os pregadores so entes humanos e esto expostos, e muitas vezes so apanhados, pelos fortes turbilhes das correntes humanas. Orar um trabalho espiritual e a natureza humana no gosta de to rduo trabalho espiritual. A natureza humana deseja velejar para os cus pelo impulso de uma brisa favorvel, sobre um mar cheio e calmo.

Orar um trabalho humilhante. Humilha o intelecto e o orgulho, crucifica a vanglria, assinala a nossa derrota espiritual e tudo isso duro para a carne e o sangue. Assim chegamos a um dos males clamorosos destes tempos, talvez de todos os tempos pouca orao ou nenhuma. Destes dois males, talvez a pouca orao seja pior do que no orar. Orar pouco uma espcie de desculpa, um desencargo de conscincia, uma farsa e uma iluso.

A pequena considerao que damos orao evidente no pouco tempo que lhe devotamos. O tempo gasto em orao pelo pregador comum difcilmente entra na soma total do seu horrio.

Freqentemente, a nica orao do pregador feita beira de sua cama, j de pijama, pronto para dormir, e, de manh, talvez acrescente uma oraozinha de cinco ou seis palavras antes de se vestir. Quo fraca, v e pequena tal orao comparada com o tempo e a energia devotados orao pelos homens santos mencionados na Bblia e fora da Bblia.

Que orao pobre, mesquinha e infantil comparada orao dos verdadeiros homens de Deus de todos os tempos! Aos homens que pensam na orao como o seu principal trabalho e lhe devotam tempo de acordo com a sua alta avaliao da sua importncia, Deus confia as chaves do Seu Reino, e atravs deles, Deus opera Suas maravilhas espirituais neste mundo.

A orao poderosa o sinal e selo dos grandes lderes de Deus e o penhor das foras conquistadoras com as quais Deus coroar os Seus servos! O pregador tem a misso tanto de orar como de pregar. Sua misso ser incompleta se ele no desempenhar bem ambas as coisas. O pregador pode falar com toda a eloqncia humana e anglica; mas a menos que ele possa orar com f para que arraste todo o cu em sua ajuda, a sua pregao ser como o bronze que soa ou como o cmbalo que retine para a obra permanente que honra a Deus e salva as almas.

Posso escrever, ler, conversar ou ouvir com prontido; mas orar mais espiritual e ntimo do que qualquer dessas coisas e do mais espiritual dos deveres que o meu corao carnal est mais pronto a fugir. Orao, pacincia e f nunca foram desapontados. Desde h muito tempo aprendi que, se devo ser ministro, s a f e a orao devem fazer-me ministro. Quando posso encontrar meu corao em atitude e com liberdade para a orao, tudo o mais comparativamente fcil. Richard Newton. Pode ser dito como axioma espiritual que, em todo o ministrio realmente cheio de xito, a orao uma fora evidente e controladora evidente e controladora na vida do pregador, evidente e controladora na profunda espiritualidade da sua obra.

Um ministrio pode ser ministrio bem orientado sem orao; o pregador pode assegurar fama e popularidade sem orar; a maquinria toda da vida do pregador e do seu trabalho pode funcionar sem o leo da orao ou com to pouco leo que no d para uma engrenagem; mas nenhum ministrio pode ser espiritual e promover santidade no pregador e no seu povo sem que a orao se torne uma fora evidente e controladora. O pregador que realmente ora, pe Deus na obra. Deus no vem sobre a obra do pregador automaticamente ou como princpio geral, mas Ele vem pela orao especial e sentimento de urgncia.

Que Deus ser encontrado por ns no dia em que ns O buscamos com todo o corao, to verdadeiro para o pregador como para o penitente. O ministrio cheio de orao o nico ministrio que atrai ao pregador a simpatia do povo. A orao nos une aos homens assim como nos une a Deus.

Um ministrio cheio de orao o nico ministrio qualificado para os ofcios e responsabilidades sublimes do pregador. Escolas, estudos, livros, teologia e pregao no fazem o pregador, mas s a orao o faz.

A comisso de pregar confiada aos apstolos foi uma folha branca at que fosse preenchida pelo Pentecostes que a orao trouxe. O ministro, que ora muito, j passou para alm das regies comuns, dos homens de negcios, dos homens mundanos, da atrao do plpito; passou para alm de um organizador eclesistico, a uma regio mais sublime e mais poderosa, regio do espiritual.

A santidade o produto do seu trabalho de orao; coraes e vidas transformados apregoam a realidade, a veracidade e a natureza substancial do seu trabalho. Deus est com ele. Seu ministrio no est baseado sobre princpios mundanos ou superficiais. Est profundamente abastecido com as coisas de Deus e profundamente disciplinado nelas.

Sua comunho longa e profunda com Deus em favor do seu povo e a agonia do seu esprito em luta coroaram-no prncipe nas coisas de Deus. O gelo do profissionalismo foi derretido desde h muito sob a intensidade de sua orao. Os resultados superficiais de muitos ministrios, e a frieza de outros, so causados pela falta de orao. Nenhum ministrio pode ter sucesso sem que haja muita orao, e essa. O texto e o sermo devem ser o resultado da orao. O estudo deve ser banhado pela orao, todos os seus deveres impregnados de orao e todo o seu esprito de orao.

Estou triste porque tenho orado to pouco era a lamentao profunda de um dos escolhidos de Deus no leito de morte, o que uma confisso triste e lamentvel para um pregador. Eu quero uma vida de maior, mais profunda e mais real orao, disse o finado Arcebispo Tait.

Todos ns podemos dizer assim e isto podemos sustentar. Os verdadeiros pregadores de Deus distinguiram-se num aspecto: eram homens de orao. Diferentes, muitas vezes, em muitos aspectos, no entanto tinham um ponto em comum.

Eles podem ter partido de pontos diferentes e viajado por diferentes caminhos, mas convergiram a um s ponto: foram um na orao. Para eles, Deus era o centro de atrao e a orao era o caminho que conduzia a Deus. Estes homens no oraram ocasionalmente nem oraram pouco regularmente ou nos tempos que sobravam; oraram de tal modo que as suas oraes entraram no seu carter e os formaram; oraram de tal maneira a afetar sua prpria vida e a vida de outros; de tal modo oraram que fizeram a histria da Igreja e influenciaram o curso dos tempos.

Gastaram muito tempo em orao, no porque estavam olhando para a sombra do relgio de sol ou nos ponteiros do relgio, mas porque a orao era to urgente para eles e era uma tarefa que dificilmente poderiam abandonar.

A orao era para eles o que foi para Paulo: um empenho e esforo sincero da alma; o que era para Jac: uma luta e vitria; o que era para Cristo: grande clamor e lgrimas. Eles oraram com toda a orao e splica no Esprito e vigiando nisto com toda a perseverana Ef. A orao eficiente e fervorosa tem sido a arma mais poderosa dos soldados mais poderosos de Deus.

Diz-se de Elias que era homem sujeito s mesmas paixes que ns e, orando, pediu que no chovesse, e, por trs anos e seis meses no choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o cu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto Tg. Esta declarao inclui todos os profetas e pregadores que moveram sua gerao para Deus e mostra o instrumento pelo qual eles operaram suas maravilhas. Ainda que muitas oraes particulares por natureza devam ser curtas; ainda que as oraes pblicas comumente devam ser curtas e condensadas; embora haja lugar e valor na orao ligeira na nossa comunho com Deus, o tempo um fator essencial para o seu valor.

Bastante tempo gasto com Deus o segredo de toda orao eficiente. A orao, que sentida como uma fora poderosa, o produto mediato ou imediato de muito tempo gasto com Deus.

As nossas oraes curtas devem seu ponto de apoio e eficincia s oraes longas que as precederam. A orao curta que prevalece no pode ser feita por uma pessoa que no tenha prevalecido com Deus numa luta poderosa de longa durao. A vitria da f de Jac no poderia ter sido alcanada sem aquela noite de luta.

A intimidade com Deus no se faz s pressas. Ele no concede Seus dons aos que vm e vo fortuitos e apressados. Demorar-se sozinho com Deus o segredo para algum conhec-LO e ter influncia junto a Ele.

Ele cede persistncia de uma f que O conhece. Cede as suas mais ricas ddivas queles que declaram seu desejo e sua apreciao por elas pela consistncia e sinceridade de sua importunao. Cristo, que nisso e em outras coisas o nosso Exemplo, empregou muitas noites inteiras em orao.

Seu costume era orar muito. Ele tinha lugar habitual para orar. Longo tempo. Paulo orava dia e noite. Daniel orava trs vezes por dia, deixando de lado muitas coisas importantes.

A orao de Davi pela manh, ao meio-dia e noite indubitavelmente, em muitas ocasies, prolongava-se muito. Embora no tenhamos dados especficos do tempo que estes santos homens da Bblia gastaram em orao, h evidncias de que eles dedicaram muito tempo, e, em algumas ocasies, era do seu costume empregar longos perodos para orao. No queremos afirmar que o valor de suas oraes foi medido pela durao, mas nosso propsito imprimir em nossas mentes a necessidade de permanecer em comunho com Deus; se em nossa f no se nota esta caracterstica, ela vazia e superficial.

Aqueles que manifestaram de maneira mais perfeita possvel a Cristo atravs do seu carter, e tm afetado mais poderosamente o mundo a Seu favor, so os homens que gastaram muito tempo com Deus, at que isso se tornou uma das caractersticas mais salientes das suas vidas.

Charles Simeon devotava a Deus as horas de quatro s oito da manh. Wesley gastava duas horas diariamente em orao. Ele comeava s quatro horas da manh. Uma pessoa, que o conhecia bem, dele escreveu: Ele julgava que a orao era o trabalho mais importante que havia. E o vi sair do lugar de recolhimento com uma serenidade no rosto que brilhava.

John Fletcher impregnou as paredes do seu quarto com o hlito de suas oraes. Algumas vezes passava a noite inteira em orao; sempre, frequentemente e com grande intensidade. Toda a sua vida foi uma vida de orao. No queria levantar-me da cadeira, disse ele, sem elevar o meu corao a Deus. Sua saudao a um amigo era: O senhor est orando? Lutero disse: Se eu deixar de empregar duas horas em orao todas as manhs, o diabo ter vitria o dia inteiro.

E tenho tanto trabalho que no posso realiz-lo sem gastar trs horas diariamente em orao. Seu lema era: Aquele que orou bem, estudou bem. O Arcebispo Leighton ficava tanto a ss com Deus que parecia estar em meditao perptua. A orao e o louvor eram seu trabalho e seu prazer, diz o seu bigrafo. O Bispo Ken ficava tanto com Deus a ponto de dizer-se que a sua alma estava enamorada de Deus.

Estava com Deus todas as manhs antes do relgio assinalar trs horas. O Bispo Asbury disse: Propus-me a levantar s quatro horas da madrugada tanto quanto possvel e gastar duas horas em orao e meditao.

Samuel Rutherford, cuja fragrncia de piedade ainda se faz sentir, levantava-se s trs horas da manh para encontrar-se com Deus em orao. Joseph Alleine levantava-se s quatro horas para a sua tarefa de orao, permanecendo at s oito.

Se ouvia que outros negociantes comeavam seu trabalho antes dele se levantar, exclamava: Oh, como isso me envergonha; no deveria o meu Senhor merecer mais do que os senhores deles? Aquele que aprendeu a orar tem livre acesso ao Banco do cu donde saca aquilo que necessita. Um dos mais santos e mais dotados de dons celestiais dentre os pregadores escoceses disse: Devo empregar as minhas melhores horas para a comunho com Deus.

Esse o meu mais nobre e mais eficiente emprego e no deve ser deixado de lado. As horas da manh, de seis s oito, so as melhores horas, porque no h interrupo. A hora logo aps o ch, a minha melhor hora, deveria ser solenemente dedicada a Deus. No devo interromper o bom hbito de orar antes de dormir; mas devo prevenir-me contra o sono. Quando eu me acordo durante a noite, devo levantar-me e orar. Aps o caf da manh, devo ter um tempo para intercesso.

Este era o plano de Robert Murray McCheyne. O memorvel Grupo Metodista por sua orao envergonha-nos: De quatro s cinco da manh, orao particular; de cinco s seis da tarde, orao particular. John Welch, o santo e maravilhoso pregador escocs, julgava que o dia estava perdido se no orava de oito s dez horas. Ele preparava o robe-de-chambre para us-lo quando acordava noite e orava.

A sua esposa queixava-se dele quando o encontrava chorando prostrado no assoalho. Ele lhe replica: Oh mulher, tenho a responsabilidade de trs mil almas diante de Deus E eu no sei quantos dentre eles tm a certeza da salvao. O Bispo Wilson diz: No dirio de H. Martyn, o esprito de orao, o tempo devotado ao dever e o seu fervor so as primeiras coisas que me impressionam.

Payson dedicava tanto tempo orao, e com tanta intensidade orava, que, pelo atrito constante de seus joelhos, se desgastou o local do assoalho onde estava habituado a ajoelhar-se.

O seu bigrafo diz: Sua orao contnua, feita em qualquer circunstncja, o fato mais notvel da sua vida e isto o que deve ser feito por aquele que quer rivalizar-se com ele. O Marqus DeRenty, para quem Cristo era a Pessoa mais preciosa, ordenou a seu criado cham-lo das suas devoes depois de meia hora. O criado, hora indicada, viu a sua face atravs de uma abertura. A sua face estava assinalada com tal santidade que no teve coragem de cham-lo.

Seus lbios moviam-se, mas ele estava em completo silncio. Esperou por uma hora e meia; ento chamou-o. DeRenty levantou-se dizendo que a meia hora era to curta quando se est em comunho com Cristo. Brainerd disse: Eu gosto de ficar sozinho na minha cabana onde eu posso gastar muito tempo em orao. William Bramwell famoso nos anais metodistas por sua santidade pessoal, pelo seu sucesso maravilhoso na pregao e pelas extraordinrias respostas a suas oraes.

Orava muitas horas seguidas. Viveu quase toda a sua vida sobre os joelhos. Ele visitava sua parquia com o corao inflamado. E este fogo foi acendido pelo tempo que gastou em orao. Muitas vezes, gastou mais de quatro horas em orao contnua. O Bispo Andrews empregava em geral cinco horas diariamente na orao e devoo. Sir Henry Havelock, soldado britnico, gastava sempre as primeiras duas horas de cada dia com Deus.

Se o acampamento se levantava s seis horas da manh, ele se levantava s quatro. Earl Cairns, advogado irlands, levantava-se diariamente s seis horas para assegurar uma hora e meia para o estudo da Bblia e orao antes de fazer o culto domstico, s h.

O sucesso do Dr. Judson na obra de Deus atribudo ao fato de que ele gastava muito tempo em orao. Ele diz sobre isso: Arranja os teus afazeres, se possvel, de tal modo que possas devotar calmamente duas ou trs horas, todos os dias, no somente para momentos devocionais, mas tambm para a orao em secreto e comunho com Deus.

Esfora-te sete vezes por dia a retirar-te do teu trabalho e dos teus companheiros e eleva a tua alma em recolhimento particular. Comea o dia devotando algum tempo logo depois da meia-noite, no meio do silncio e escurido da noite, para este trabalho santo. Que o amanhecer te encontre em orao.

Permite que nove, doze, trs, seis e nove da noite sejam testemunhas do mesmo trabalho. S resoluto na Sua Causa. Faze todos os sacrifcios para mant-lo. Considera que o teu tempo curto e que o trabalho e os companheiros no devem roubar-te do teu Deus.

Impossvel, dizemos, isso fanatismo! Judson construiu um imprio para Cristo e colocou os fundamentos do Reino de Deus no corao da Birmnia com granitos imperecveis. E ele foi bem sucedido. Foi um dos poucos homens que influenciaram o mundo poderosamente em favor de Cristo.

Muitos homens de maiores dons e gnios, e mais letrados do que ele no deixaram tanta impresso como ele; a obra religiosa deles como rastros na areia, mas a obra do Dr. Judson foi como uma inscrio no diamante. O segredo da sua profundidade e constncia deve-se ao fato de ter dado muito tempo orao.

Ele se conservou como um ferro em brasa por meio da orao e Deus o modelou com poder constante. Nenhum homem pode realizar uma obra perdurvel e grande em favor de Deus, se no for um homem de orao. Nenhum homem pode ser um homem de orao sem que d muito tempo orao. Canon Liddon continua: Permitamos que respondam os que realmente oram. Eles, algumas vezes, comparam a orao com a luta do Patriarca Jac com um Poder Desconhecido durante toda a noite e mesmo at a madrugada, na vida dos crentes zelosos.

Outras vezes, refere-se intercesso comum como luta que exija todos os esforos, como dizia So Paulo. Eles tm, quando oram, seus olhos fixos no Grande Intercessor de Getsmani, cujo suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam at ao cho por causa da agonia de resignao e sacrifcio.

Importunao a essncia da orao eficiente. Importunao no significa devaneio, mas um trabalho sustentado com esforos. O finado Bispo Hamilton dizia: no podemos obter resultados extraordinrios sem que tenhamos o mesmo zelo na preparao do trabalho, chamado orao, e perseverana nele, como somos zelosos nos assuntos que, segundo a nossa opinio, so de grande interesse e necessidade.

Esse um mau hbito. Cristo levantou-Se antes do amanhecer e foi a um lugar solitrio. Davi diz: De madrugada te buscarei; de madrugada ouvirs a minha voz.

A orao familiar perde muito de suas foras e doura e no posso fazer o bem queles que me procuram. A conscincia sente-Se culpada, a alma sem alimento, a candeia sem leo. Ento, muitas vezes, a alma no est em boa condio para a orao em secreto. Eu sinto que muito melhor comear com Deus ver a Sua face primeiro, elevar a minha alma para junto dEle antes de me aproximar dos outros.

Os homens que mais fizeram para Deus neste mundo estiveram sobre seus joelhos de manh. Aquele que desperdia os primeiros momentos da manh, empregando-os em outras coisas em vez de buscar a Deus, ter dificuldades em busc-LO o resto do dia. Se Deus no est em primeiro lugar nos nossos pensamentos e esforos pela manh, Ele estar no ltimo lugar durante todo o resto do dia. O homem que acorda sem ambies demonstra um corao sem aspiraes. O corao que tardio em buscar a Deus pela manh, perdeu o sabor da comunho com Deus.

O corao de Davi era ardente para com Deus. Ele tinha fome e sede de Deus, de modo que buscava a Deus bem cedo antes da luz do dia. A cama e o sono no podiam prender a sua alma sedenta de Deus. Cristo ansiava pela comunho com Deus e assim, levantando-Se bem antes do amanhecer, subiu montanha para orar. Os discpulos, quando despertados, ficaram envergonhados da sua negligncia, pois sabiam onde encontr-LO. Se passssemos os olhos lista dos homens que poderosamente influenciaram o mundo a favor de Deus, os encontraramos orando bem cedo.

O anseio para com Deus que no quebra as fadigas do sono, fraco e realizar muito pouco em favor de Deus, mesmo que possa satisfazer-se a si mesmo. O anseio por Deus, que nos conserva bem longe do diabo e do mundo, no alvor do dia, no se deixa embaraar por estas coisas.

No um anseio simples que faz os homens marcharem e os torna capites dos exrcitos de Deus, mas anseio ardente que os aviva e quebra todas as cadeias de autoindulgncia. Mas o levantar cedo manifesta, aumenta e fortalece esse anseio. Mas se eles permanecem no leito e so indulgentes para consigo mesmos, o anseio se extinguir. Mas aquele anseio faz com que eles se despertem e busquem a Deus com todas as foras.

Quando se considera e pe em prtica esse anseio, a sua f conquista a Deus e lhe concede a manifestao doce e transbordante de Deus ao seu corao. Esse poder da f e a plenitude da revelao os torna eminentemente santos e o halo de Sua santidade vem at ns e entramos no gozo de suas conquistas.

Mas ns nos satisfazemos nesse gozo e nada mais fazemos. Construmos suas sepulturas e escrevemos seus epitfios, mas somos cudadosos em no seguir os seus exemplos. Necessitamos de uma gerao de pregadores que busquem a Deus de madrugada, e dediquem a Deus a disposio de seus coraes e seus esforos e assegurem, por outro lado, a plenitude do Seu poder, que Ele pode conceder-lhes, alegremente, como orvalho atravs de todo o calor e o labor do dia.

Nossa negligncia para com Deus um pecado clamoroso. Os filhos deste mundo so muito mais sbios do que ns. Eles se dedicam ao trabalho desde a madrugada at tarde da noite. Ns porem, no buscamos a Deus com ardor e diligncia. Ningum alcanar a Deus sem busc-LO com todo o esforo e nenhuma alma se pe a buscar a Deus com todas as foras a no ser pela madrugada.

Eu o sinto no meu prprio caso e o vejo no ministrio de outros. Temo que haja entre ns um esprito de poltica e temperamento mundano em demasia. Estamos por demais preocupados em satisfazer os gostos de um homem e os preconceitos de outro. O ministrio um grande e santo trabalho e deve encontrar em ns um esprito simples e santo, mais uma humilde imparcialidade para todas as conseqncias. O defeito principal dos ministros cristos a deficincia de um hbito devocional. Richard Cedil. Nunca houve maior necessidade de homens e mulheres santos; mais imperativo ainda o chamado de pregadores santos e inteiramente devotados a Deus.

O mundo move-se com passos gigantescos. Satans tem ascendncia e domnio sobre o mundo e se esfora para que todos os seus movimentos sirvam a suas finalidades. A religio deve realizar o seu melhor trabalho, e apresentar seus modelos mais atrativos e perfeitos. De qualquer modo, a santidade moderna deve estar inspirada nos ideais mais sublimes e nas possibilidades maiores por meio do Esprito. Paulo vivia sobre os joelhos, para que a Igreja de feso pudesse compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade de uma santidade incomensurvel e fossem tomados de toda a plenitude de Deus Ef.

Epafras entregou-se ao trabalho exaustivo e conflito estrnuo de orao fervorosa para que a Igreja de Colossos pudesse ser conservada perfeita e plenamente convicta em toda a vontade de Deus Cl. Em qualquer lugar, em qualquer coisa dos tempos apostlicos, havia um esforo da parte do povo de Deus para chegar unidade de f e do pleno conhecimento do Filho de Deus, perfeita varonilidade, medida da estatura da plenitude de Cristo Ef. No havia prmio para os anes; nem encorajamento eterna infncia.

As crianas devem crescer; o velho, apesar da fraqueza, deve produzir fruto na velhice, ser abundante e prspero. A coisa mais divina na religio crist homens santos e mulheres santas. Nenhuma soma de dinheiro, de gnio, ou de cultura pode mover coisas para Deus.

A santidade que d energia alma. O homem inflamado de amor, de anseio por mais f, mais orao, mais zelo e mais consagrao este o segredo do poder. O trabalho de Deus est estacionado e Sua Causa est claudicante, Seu nome profanado pela falta dessas coisas.

O gnio embora seja o mais sublime e o mais dotado , a educao embora a mais elevada e mais refinada , a posio, a dignidade, nomes honrados, no podem mover este carro de guerra do nosso Deus. O gnio de um Milton falharia. A fora imperial de um Leo falharia.

O esprito de Brainerd pde mov-lo; o esprito de Brainerd estava inflamado para Deus e inflamado para as almas. Nada terreno, mundano, egosta contribui para abater por menos que fosse, a intensidade dessa fora e dessa chama impelidora e consumidora.

A orao o criador e o canal da devoo. O esprito de devoo o esprito de orao. A orao e a devoo esto unidas como a alma e o corpo e como a vida e o corao. No h orao real sem devoo nem devoo sem orao. O pregador deve submeterse a Deus numa devoo mais santa. Ele no um homem profissional, seu ministrio no uma profisso; uma instituio divina, uma devoo divina. Ele devotado a Deus. Seu objetivo, suas aspiraes e sua ambio so para Deus e em direo a Deus. Para uma pessoa assim, a orao to essencial como o alimento para a vida.

O pregador, acima de todas as coisas, deve ser devotado a Deus. As relaes do pregador com Deus so as insgnias e credenciais do seu ministrio. Estas devem ser claras, conclusivas e irrefutveis. Nenhum tipo comum e superficial de piedade deve estar nele. Se no se notabiliza pela graa, no se notabiliza por mais nada.

Se no prega pela sua vida, seu carter e sua conduta, nada prega. Se a sua piedade leve, a sua pregao pode ser to suave e doce como a msica, to dotada como a fora de Apolo, ainda assim seu peso ser de uma pena, visionrio e flutuante como a nuvem ou o orvalho da manh. Devoo a Deus insubstituvel no carter e na conduta do pregador. A devoo Igreja, s opinies, a uma organizao e ortodoxia essas so mesquinhas, inteis e vs quando se trata de serem a fonte de inspirao e o motivo da vocao.

Deus deve ser a fonte principal do esforo do pregador, a fonte e a coroa de todas as suas obras. O nome e a honra de Jesus Cristo, o progresso da Sua causa devem ocupar toda a sua ateno. O pregador no deve ter outra inspirao a no ser a do nome de Jesus Cristo, nenhuma outra ambio a no ser a de glorific-LO, nenhum outro trabalho a no ser por Ele.

Ento a orao tornar-se- uma fonte de suas inspiraes, os meios de progresso perptuo e manmetro do seu sucesso. O objetivo perptuo, a nica ambio que o pregador pode nutrir, o de ter Deus com ele. Nunca a causa de Deus necessitou de ilustraes perfeitas das possibilidades da orao mais do que no dia de hoje. Nenhuma era, nenhuma pessoa ser exemplo do poder do Evangelho a no ser as eras ou pessoas de profunda e ardente orao.

Uma era sem orao ter apenas exemplos escassos do poder de Deus. Os coraes sem orao nunca se elevaro a essas elevadas alturas. A nossa era pode ser uma era melhor do que a do passado, mas h uma distncia infinita entre o melhoramento de uma era pela fora de uma civilizao progressiva e seu melhoramento pelo desenvolvimento da santidade e da semelhana com Cristo pela energia da orao.

Os judeus eram muito melhores quando Cristo veio, do que nas eras anteriores. Era a idade de ouro de sua religio farisaica. Sua idade urea de religiosidade crucificou Cristo, Nunca houve tantas oraes, e nunca to pouca orao verdadeira; nunca tanto sacrifcio e to pouco sacrifcio real, nunca houve menos idolatria e nunca os homens foram to idlatras; nunca houve tanta adorao no templo, e nunca Deus foi menos adorado; nunca houve mais culto com os lbios, e nunca houve menos culto de todo corao; nunca houve tantos freqentadores de igrejas, mas nunca houve to poucos santos.

Os caracteres santos so formados pelo poder da orao verdadeira. Quanto mais santoS verdadeiros houver, mais orao haver; quanto mais orao, mais verdadeiros santos. Deus tem agora e teve no passado muitos desses pregadores consagrados e dedicados orao homens em cujas vidas a orao tem sido uma fora poderosa controladora e.

O mundo sentiu o seu poder, Deus sentiu e honrou seu poder, a causa divina avanou poderosa e suavemente pelas suas oraes, e a santidade brilhou nos seus caracteres com um brilho divino. Deus encontrou um dos homens que estava procurando em Davi Brainerd, cuja obra e nome ficaram na histria. Ele no era um homem comum, mas era capaz de brilhar em qualquer companhia, era o rival dos sbios e dos dotados, eminentemente capacitado para ocupar os plpitos mais atraentes e trabalhar entre os mais refinados e cultos que estavam to ansiosos para conserv-lo como seu pastor.

Jonathan Edwards, famoso pastor, testifica que era um jovem de talentos notveis, que tinha conhecimento extraordinrio de homens e coisas, tinha habilidades raras de eloqncia, tinha muito conhecimento de teologia e era, verdadeiramente, para uma pessoa to jovem, extraordinariamente santo e profundo conhecedor de todos os assuntos relacionados com a religio experimental. Nunca conheci um da mesma idade que ele que tivesse noes to claras e apuradas da natureza e essncia da verdadeira religio.

Seu modo de orar era quase impossvel de se imitar, e raramente cheguei a conhecer uma pessoa que o igualasse. Seu conhecimento era considervel e tinha dons extraordinrios para o plpito. Nenhuma histria mais sublime tem sido registrada nos anais terrestres do que a de Davi Brainerd; nenhum milagre testifica com fora mais divina a verdade do cristianismo do que a vida e a obra de Davi Brainerd. Sozinho nas matas virgens da Amrica, lutando dia e noite com a doena mortal, inexperiente na cura de almas, ele estabeleceu a verdadeira adorao a Deus.

Tendo acesso aos indgenas durante uma grande poro de tempo s atravs do inbil instrumento de um intrprete pago, porm fortificado com a Palavra de Deus no seu corao e na sua mo, ganhou muitos para o servio de Deus.

Sua alma inflamada com a chama divina, e com mente, corao e boca sempre em orao, assegurou todos os resultados graciosos de sua vocao e devoo divinas. Os indgenas experimentavam uma grande transformao, passando do mais baixo embrutecimento de um paganismo cheio de ignorncia e degradante para cristos puros, devotados e inteligentes; todo o vcio abandonado, e os deveres externos do cristianismo, uma vez abraados, eram praticados; a orao familiar foi estabelecida; o dia do Senhor institudo e religiosamente observado; as graas internas da religio eram reveladas com mansido e fora crescentes.

O segredo destes resultados encontrado no prprio Davi Brainerd, no nas condies ou acidentes, mas no homem Brainerd. Ele era um homem de Deus, a favor de Deus sempre e em todas as ocasies.



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